Imagem de Wilfried Pohnke por Pixabay |
Cientistas da Universidade Goethe, na Alemanha, afirmam ter descoberto o motivo da rara formação de coágulos sanguíneos em algumas pessoas vacinadas contra Covid-19 com os imunizantes da AstraZeneca e da Johnson & Johnson. Os pesquisadores acreditam que os riscos de reação podem ser eliminados com alguns ajustes.
Segundo o estudo publicado nessa quarta-feira (26/5) em versão preliminar – ou seja, ainda sem a revisão de cientistas independentes –, o problema pode estar nos vetores de adenovírus que as duas vacinas usam para transportar a proteína Spike do novo coronavírus ao organismo.
Ao jornal Financial Times, Rolf Marschalek, professor da universidade alemã e autor do artigo, explicou que o mecanismo de entrega usado por essas vacinas envia as sequências do gene de DNA da proteína Spike para o núcleo da célula em vez de direcioná-las para o citosol, o fluído que preenche o interior da membrana celular, onde o vírus normalmente produz proteínas.
Quando entram no núcleo da célula, algumas partes do DNA da proteína Spike se unem ou se separam, criando versões mutantes incapazes de se ligar à membrana celular onde ocorre uma importante imunização. As proteínas mutantes são secretadas pelas células no organismo e desencadeiam os coágulos sanguíneos em uma resposta muito rara, cerca de uma para cada 100 mil pessoas.
Fonte: Metrópoles
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