sexta-feira, 11 de maio de 2012

STAR DANCE - Grupo cover da Companhia do Calypso em Riachuelo/RN - A história.



O grupo Star Dance foi um grupo Cover da Companhia do Calypso, da cidade de Riachuelo - RN, criado no ano de 2005, formado por 15 componentes, sendo 8 homens e 7 mulheres, e teve a sua primeira apresentação de estréia na véspera do dia das mães (07/05/2005). 

O grupo foi criado com a finalidade de se tentar resgatar uma nova versão do antigo evento Show das Mães que era tradicionalmente realizado em Riachuelo nos anos 70, 80 e 90 em homenagem e comemoração ao dia das mães. 

De início o grupo tinha uma forte característica de grupo cover da Companhia do Calypso pois em sua maioria as músicas, figurinos e coreografias da banda eram de maior influencia e maior destaque no grupo, e devido também o enorme sucesso da banda com a divulgação do seu 1º DVD ao vivo nesse mesmo ano de 2005 quando passou a se tornar conhecida nacionalmente como o "furacão do Brasil". 

Além da Companhia do Calypso o grupo apresentava ainda dublagens de Cavaleiros do Forró, entre outros. O Star Dance também influenciou na época o surgimento de outros grupos cover na cidade de Riachuelo, como o "Rouge", e outros. 


O Star Dance arrecadava fundos para conseguir figurinos e outros recursos através de patrocinadores e do apoio da Prefeitura Municipal e ajuda de alguns vereadores. Os figurinos eram confeccionados por costureiras locais e algumas peças como os cocares usados na abertura, painel e outros enfeites eram tarefas dos próprios integrantes que eram responsáveis por seus figurinos. 

O local destinado a confecção dos acessórios era uma sala da antiga Sede da Creche M. Pequenos Querubins que foi gentilmente cedida pela diretora, na época a Srª Maria José Queiróz. 

O local dos ensaios era na maioria das vezes na Quadra Municipal, mas também algumas vezes na antiga creche ou na antiga Churrascaria Casablanca. 

A estréia do grupo aconteceu na Quadra de esportes da cidade e correspondeu a todas as expectativas do público que estava eufórico e ansioso para ver a 1ª apresentação do Star Dance. O local ficou lotado. Na ocasião houve também distribuição de brindes para as mães, adquiridos também com os patrocinadores. 

Nas apresentações, todos momentos eram marcantes principalmente a ABERTURA que era idêntica a abertura do DVD da Companhia do Calypso. 

Momento da Abertura na estréia do STAR DANCE dia 07/05/2005 

Robinho e Ítala fazendo a abertura no show de estréia na Quadra de esportes. 

Ítala fazendo pose antes de dançar com a roupa da abertura. 

Jefferson (Bolo preto) na abertura. 
Era ele que dublava também o cantor Robertinho da Companhia


RELEMBRE A ABERTURA NO VÍDEO ABAIXO: 





A integrante Madalena arrebentava nas apresentações, e tinha a grande responsabilidade de dublar a cantora Mylla Carvalho maior nome da Companhia do Calypso até hoje e que deixou a banda após converter-se a religião evangélica e dedicar-se a carreira gospel. Logo na primeira música após a abertura Madalena era erguida pelos dançarinos enquanto ela gritava o bordão de Mylla: _Alguém me segureeee! 

Em seguida dava início a música que foi o maior sucesso da Companhia: 
SE MANCOL, que faz referência a pessoa se mancar, ou seja, "tomar um chá de se mancol". 

Ao fundo Madalena como Mylla Carvalho 
dando um show na música SE MANCOL, 
ainda nesta foto Robson e Ítala. 

Nany e Flávia dançando SE MANCOL 
(Eu lembro que nesta música se a gente dançasse em local com pouco espaço, era todo mundo se batendo numa hora que tínhamos que passar uns pelos outros, rsrs) 

Ítala e Robinho na música SE MANCOL. 
(Detalhe: ao fundo Jeferson que já tinha feito a abertura correu para assistir, depois ia se trocar para a sua próxima apresentação. Era uma correria, mas era muito divertido e gratificante pra nós.) 

Eu e Flávia antes de dançar SE MANCOL 
(Detalhe olha como o nosso figurino era semelhante ao dos dançarinos da Companhia) 



Desenho do figurino by Ricardo Bevenuto 



RELEMBRE A COREOGRAFIA DA MÚSICA "SE MANCOL" : 



Outro grande momento também era sem dúvida a música DEUSA, onde a integrante Nany dava um show e encantava a todos com sua desenvoltura e facilidade em copiar nos mínimos detalhes até os mais despercebidos gestos da cantora Lenne Bandeira. A coreografia era perfeita, e o figurino a cópia fiel. 

Nany (dubladora da cantora LENNE BANDEIRA) 

Robinho e Ítala dançando a música DEUSA 

Flávia entrando com o painel da Deusa que ao ser baixado 
surgia Nany como a cantora LENNE BANDEIRA. 

Este era o painel com a pintura da Deusa 
feito por mim, Ricardo Bevenuto. 

Eu e Flávia dançando DEUSA. 

Eu dançando a música DEUSA. 


RELEMBRE A MÚSICA "DEUSA" NO VÍDEO ABAIXO: 



Sem dúvida que nas apresentações as dublagens da companhia realmente eram as que faziam o maior sucesso no grupo, músicas como os hits "Mais um lance" e "Impossível te amar" 

Flávia dançando MAIS UM LANCE 

Flávia com Geovanilson (Hoje Jéssyka Mendes) 
dançando IMPOSSÍVEL TE AMAR. 


RELEMBRE NO VÍDEO A MÚSICA "MAIS UM LANCE" 
UMA DAS COREOGRAFIAS MAIS ANIMADAS. 



RELEMBRE NO VÍDEO "IMPOSSÍVEL TE AMAR" 
(carinhosamente apelidada por nós de JUBILEU - O corvo do Pica-pau) 



Na música COMPLICADA o componente Jefferson (Bolo preto) dublava o cantor Robertinho e era rodeado somente pelas meninas que davam um show de sensualidade e arrancavam suspiros dos rapazes. A coreografia foi ensaiada com as meninas pela própria presidente do grupo Rodinélia que apostou nesta música, o que deu muito certo. O figurino era um top trabalhado com lantejoula cada uma de uma cor diferente e uma sainha de filó branca estilo bailarina. 


RELEMBRE A MÚSICA "COMPLICADA" NO VÍDEO ABAIXO: 




Na música HOMEM SAFADO Nany e Jefferson interpretavam e encenavan igualzinho a Lenne Bandeira e Robertinho e divertiam o público com uma disputa de piriguetes pelo marido alheio encenada pelas meninas do grupo com participação especial de Geovanilson (Jéssika) que arrancava gargalhadas da platéia ao ser jogado ao chão por Nany e levantar imediatamente com uma rabissaca. 


Flávia interpretando uma das piriguetes que disputam juntas o marido da cantora durante a música HOMEM SAFADO. 



RELEMBRE A MÚSICA "HOMEM SAFADO" AQUI NESTE VÍDEO: 



Na música DESFAZ AS MALAS a dupla Nany e Jefferson 
entravam em cena novamente e desta vez Nany entrava arrastando uma mala enorme. 


OUÇA E RELEMBRE A MÚSICA "DESFAZ AS MALAS": 



No momento Cavaleiros do Forró, Jefferson volta desta vez com Madalena fazendo a Eliza Clívia do Cavaleiros.


RELEMBRE O MOMENTO DA MÚSICA 'IÔ-IÔ" DE CAVALEIROS DO FORRÓ QUE ERA DUBLADA POR MADALENA E JEFFERSON: 



Ja no final do show chegava um dos momentos mais esperados principalmente pela rapaziada: MULHER ELETRICISTA de Cavaleiros do Forró que era interpretada pela presidente e dançarina Rodinélia (A barbie), que igual no DVD entrava vestindo um macacão enorme e boné na cabeça, vestida quase como um homem e ia se despindo com o decorrer da música terminando somente em um traje minúsculo e sensual, com uma saia de tiras de pedras transparentes que deixava transparecer seu fio dental.

RELEMBRE AQUI ESSES MOMENTOS COM O VÍDEO 
"MULHER ELETRICISTA" DE CAVALEIROS DO FORRÓ: 



Após a sua estréia , o grupo STAR DANCE passou a ser convidado para outros eventos da cidade, inclusive fazer a abertura do 1º Arraiá do Povão no primeiro ano de gestão do prefeito Júnior Bernardo, participou também com exclusividade de um show de prêmios do dia das mães realizado pela deputada Gesane Marinho e o vereador Baíca na antiga Churrascaria Casablanca que hoje é o Palácio do Forró. 

Star Dance no evento para as mães realizado pela deputada Gesane Marinho 
na Churrascaria Casablanca 

Flávia no momento da abertura com o nosso saudoso amigo 
Renato Macedo (in memorian) que infelizmente nos deixou no dia 03 de Janeiro de 2012 
(ano dessa postagem). 


E este era o painel principal utilizado 
como fundo nos últimos shows. 


O grupo também marcou presença em cidades vizinhas como São Paulo do Potengi onde apresentou por duas vezes, uma no Centro Lítero e outra em Praça pública em um evento da Rádio Potengi AM, esteve também Santa Maria, Barcelona, Lagoa de Velhos, Bento Fernandes, Caiçara do Rio dos Ventos, e Cachoeira do Sapo. Devido o sucesso na região o grupo caiu nas graças da dupla Ronny Pontes & Adriano que estavam numa turnê aqui no estado do RN e logo formou-se uma parceria e o Star Dance passou a abrir os shows da dupla. 

Eu e a dupla Ronny Pontes & Adriano 

Adriano 

O grupo Star dance já estavam ensaiando a sua segunda temporada inclusive com novos integrantes, mas infelizmente não teve como prosseguir os trabalhos devido a convocação de alguns integrantes para dançar na extinta banda Kaceteiros do Forró da cidade de Guamaré, integrantes como a presidente do grupo e também dançarina Rodinélia (A Barbie), Ricardo Bevenuto (O coreógrafo) e Flávia Araújo (Dançarina), o Star Dance abriu as portas para estes ingressarem no mundo das bandas de forró, vindo também a dançarem em outras bandas como Pistoleiros do Forró de Angicos onde dançavam com a Dançarina Vanessa Carvalho da Banda Garota Safada quando esta ainda não era nem conhecida e ainda se chamava Rosa. Por último estes fizeram parte também do balé do Forrozão Cana de Açucar da cidade de Barcelona - RN. 
Renato e nossa amiga Nininha (ela que nem chegou a estreiar a 2º temporada) fizeram parte do Forrozão Alex & Companhia da cidade de Santa Maria.

Devido a correria e responsabilidade destes integrantes agora com a banda o grupo foi ficando em segundo plano até que resolveu-se dar um tempo, o que resultou no fim do grupo que apesar de ter tido tudo para dar certo durou apenas 4 meses, ficando ativo apenas durante os meses de maio até agosto de 2005.


SEQUENCIA DO SHOW 

Abertura 
Se mancol 
Mais um lance 
Impossivel te amar 
Deusa 
Iô-iô (Cavaleiros) 
Complicada 
Homem safado (Quengas) 
Dudu 
Desfaz as malas 
Mulher eletricista (Cavaleiros) 


INTEGRANTES DO GRUPO 



Rodinélia (presidente e dançarina) 
Rafael (vice-presidente e dançarino) 
Ricardo Bevenuto (coreógrafo) 
Robson Egídio 
Renato Macedo (in memórian) 
Jefferson 
Geovanilson (Jéssika) 
Samuel 
Luiz Carlos (assistente) 
Nany 
Madalena 
Flávia 
Ítala 
Deísy 
Lidiane 

O grupo STAR DANCE foi sem dúvida um dos melhores grupos de dublagem já criados em Riachuelo e região. Foi uma experiência maravilhosa na vida de quem fez parte deste grupo. Hoje muitos dos componentes vivem uma vida muito diferente daquele tempo, mas graças a Deus hoje todo mundo ainda permanece amigo e unidos mesmo na distância. Alguns já tiveram filhos como Nany, Flávia, Madalena e Deísy. Outros foram morar fora como Jeferson que hoje mora em Mossoró e Nany que recentemente foi para o Rio de Janeiro. Luiz Carlos, Rafael, Flávia e Geovanilson (que hoje é conhecido como Jéssika) moram em Natal. Muitos casais daquela época hoje já estão com novos amores, outros simplesmente apenas separaram, e o nosso amigo Renato que infelizmente faleceu no início deste ano, em 03 de janeiro de 2012. Toda essa história e alegrias vividas por nós me motivou a fazer esta linda homenagem a esta turma que fez sucesso e que permanece brilhando na lembrança e no coração de fãs e amigos do GRUPO STAR DANCE.


Espero que tenham gostado dessa postagem super especial feita com tanto amor e carinho. Se puder compartilhar fico muito grato. Obrigado! 




quinta-feira, 19 de abril de 2012

Relembrando minha visita à aldeia dos ìndios Potiguaras na Paraíba


Hoje em comemoração ao dia do índio, desta vez resolvi preparar esta postagem compartilhando momentos incríveis da viagem que fiz com a minha turma de faculdade à Paraíba no ano de 2011. Na oportunidade visitamos a Aldeia São Francisco na Baía da Traição – PB, onde vivem índios remanescentes dos antigos Potiguaras (um grupo indígena que habitava o litoral dos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Esta aldeia dentre varias outras se localiza no litoral da Paraíba, mais precisamente nos municípios de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação.

Foi uma aula de campo da disciplina de Educação Indígena do curso de Pedagogia, realizada no dia 19 de março de 2011, e o objetivo desta foi conhecer uma aldeia indígena, e ver como vivem os seus habitantes, conhecer seus costumes e tradições, e perceber a cultura indígena num mundo globalizado.

Saímos de Riachuelo às 06h20min da manhã após a turma se encontrar em frente a E.M.M.G.A.V. (Pólo da UVA - Riachuelo). A turma estava toda empolgada, todo mundo preparado, com lanches para o consumo durante a viagem e também levando donativos para os índios. Fizemos uma parada em Parnamirim, onde apanhamos a professora e encontramos com a turma do pólo de Ceará - Mirim, em seguida dando prosseguimento a viagem. Apesar de a viagem ser cansativa e demorada, foi compensador apreciar a bela paisagem, diversificada, como os canaviais que davam um contraste todo especial.

Logo ao entrar na Paraíba houve uma parada em um posto de gasolina, onde alguns alunos tomaram café, e compraram lanches. Tiramos fotos com esculturas dos personagens do Smilingüido.

Eu e minhas colegas de grupo (Edilma, Karina, e Edna)

Seguimos viagem, e num determinado momento o motorista sentiu dificuldades em localizar o caminho do nosso destino e foi preciso parar várias vezes para pedir informações. Logo estávamos passando pela praia da Baía da Traição. A turma ficou encantada com o belíssimo visual, com o mar cheio de pequenas embarcações, e casas bem próximas ao mar.

Barcos na Baía da traição - PB

Chegamos à aldeia por volta das 10h15min da manhã, e a outra turma de Ceará - Mirim já se encontrava no local a nossa espera, só que um pouco antes da aldeia para que pudéssemos chegar todos juntos. Ao chegarmos à aldeia entregamos os donativos que levamos; alimentos não-perecíveis e também roupas, uma forma de agradecimento a eles pela nossa acolhida, pois são muito humildes e necessitam de assistência.


Fomos muito bem recebidos por todos, principalmente pela Pajé por nome Fátima, mas que também na tradição indígena é chamada de Cunhã, a qual nos passou informações sobre como é a vida na aldeia, seus costumes, enfim a cultura do seu povo. Estes índios vivem da pesca e da agricultura, plantação de milho, feijão, batata, macaxeira, e também fabricam a farinha de mandioca na casa de farinha que existe na própria aldeia.

Fátima (Pajé) também chamada Cunhã

As meninas do meu grupo e a pajé.

O artesanato é também outra importante fonte de renda para eles, o que garante um dinheiro extra para comprar o que é necessário para sustento de todos da aldeia, bem como a safra das frutas que também dá um bom lucro.

Artesanato indígena feito pelos nativos da aldeia São Francisco

Fabricação e venda de Artesanato


Veja agora alguns alguns pontos importantes da nossa coleta de dados através de entrevista com algumas índias da aldeia:


A índia da esquerda nos contou que ela foi uma das poucas que conseguiu ingressar na faculdade

· EDUCAÇÃO: As crianças se deslocam para a escola no município mais próximo para estudarem, sendo importante destacar que elas têm dois dias da semana (quinta e sexta) destinados ao estudo da língua Tupi. Existe esta preocupação com relação ao estudo das crianças no sentido de garantir um futuro para as mesmas.

Curumins da aldeia São Francisco



Eu com os curumins da aldeia São Francisco


Edna e Karina (Colegas de grupo)

· MORADIA: Na aldeia não existem ocas, exceto algumas pequenas que servem de abrigo para a criação de alguns animais. No mais, são casas de taipa e casas de alvenaria que o governo implantou. Com relação às ocas, segundo o depoimento de uma das índias, foram se desfazendo das mesmas pelo fato de que era costume na aldeia os adultos saírem para o campo e deixar as crianças maiores cuidando das menores. Por conta disso houveram casos em que crianças atearam fogo nas ocas causando tragédias e até mortes, por isso deu-se preferência pelas casas de taipa. No entanto ainda utilizam cabanas de madeira e palha para reuniões.

Pequena cabana destinado à criação de alguns animais

Oca destinada à reuniões

Eu no interior da oca

· SAÚDE: Uma vez por mês a aldeia recebe uma equipe médica para uma análise geral. Segundo a pajé, procura-se tratar os problemas de saúde em casa mesmo utilizando-se ervas medicinais e só vão à “oficina grande” (hospital), em último caso, quando o problema ou enfermidade não pode ser resolvido na própria aldeia.




Bebê índio

· ALIMENTAÇÃO: A comida é adquirida por seus próprios recursos, através da plantação e da pesca.

Durante nossa passagem por lá foi servido um banquete tipicamente indígena, ao ar livre, no qual a mesa era feita de varas e coberta com folhas de bananeira. A comida foi servida em panelas e tigelas de barro. O prato principal e que chamou a atenção de todos foi um peixe preparado de uma forma bastante curiosa, (o peixe é enrolado em folhas de bananeira e enterrado na terra com o fogo acesso sobre ele, e após uma noite é retirado e está pronto para servir.)

Prato principal: Peixe assado na folha de bananeira ao modo indígena

Foi servido feijão verde, Peixe, Sururu com camarão, pirão, arroz branco, macaxeira, bolo preto e tapioca. Um banquete maravilhoso de encher os olhos e de dar água na boca, que por sinal estava uma delícia!

Preparação para o almoço.

Estava tudo uma delícia!

Todo mundo se servindo.

Após o almoço a pajé junto aos demais apresentou o "Toré", uma dança indígena onde crianças e adultos vestidos com trajes e instrumentos típicos, cantam e dançam em volta de um dos índios o qual toca um instrumento como uma espécie de tambor. As letras das músicas entoadas falam sobre personagens da cultura indígena e que também são lembrados na cultura e nas religiões afro.

Dança do Toré




Por volta das 14:00 horas chegou a hora da despedida, e o professor da turma de Ceará - mirim fez o encerramento e em nome de todos agradeceu a hospitalidade dos índios e falou que foi com muito orgulho que mais uma vez ele trouxe mais uma turma para conhecer a aldeia, pois não era a primeira vez que ele os visitava.



Professor da turma de Ceará-Mirim fazendo as considerações finais.

Os nativos ouvem com atenção as palavras do professor.

Por último, a Pajé Fátima agradeceu nossa visita e pediu que voltássemos mais vezes. Até nos convidou para a grande festa que sempre fazem no Dia do índio.

Eu e as meninas do meu grupo
com a nossa professora de Educação Indígena Aracely Xavier.

Eu com a professora Aracely Xavier

Encerramos então a nossa visita à aldeia e partimos de volta a nossa terra, mas antes fazendo uma parada no município de Rio tinto, onde tiramos fotos com a turma em frente a belos monumentos, e voltamos saboreando o delicioso sorvete da região.

Eu e minha colega Raquel
em um dos monumentos da cidade de Rio Tinto - PB.

Monumento em Rio Tinto - Paraíba

Parte da Turma "A" 2009.1 de Pedagogia

Universidade Estadual Vale do Acaraú - Ibrapes - UVA
(Pólo Riachuelo-RN)

Chegamos de volta à Riachuelo por volta das 18:00 horas. Enfim foi uma viagem inesquecível!

Através desta aula de campo foi possível perceber que apesar de todo o processo de civilização pelo qual os índios da Aldeia São Francisco passaram, ainda é bastante forte a herança cultural e as características tipicamente indígenas na preservação de suas raízes. 

A região na qual visitamos possui 20 aldeias que ficam situadas em municípios vizinhos. Junto a pajé, os demais nativos procuram resgatar as tradições do seu povo, repassando de geração a geração, como por exemplo, a língua Tupi-Guarani, onde podemos perceber na fala da pajé e principalmente das crianças, algumas palavras pronunciadas nesta língua, bem como os traços indígenas marcantes e gestos que retratam os antigos costumes preservados em meio a uma civilização num mundo hoje globalizado.


Como hoje é dia do índio, a Aldeia São Francisco certamente está em festa reunindo as demais aldeias do litoral da Paraíba bem como nos haviam dito, pois esta data para eles é sagrada, e é sempre comemorada com festejos indígenas tradicionais e com muita alegria.

Quem tiver oportunidade, não deixem de conhecê-los, vamos valorizar a cultura indígena, pois eles também são nossas raízes. E viva o índio brasileiro!
Feliz dia do índio à todos os povos indígenas do Brasil!




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